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Aconteceu comigo

No ano de 2005 eu estava completamente perdido e sem esperança e perspectiva de futuro. Meu relacionamento com meus pais estava no limite, os amigos se afastaram, abandonei os estudos. Em uma manhã voltando pra casa pensando sobre tudo isso lembrei que minha mãe fazia doações ao CERENE. Liguei pra eles e pedi ajuda. Foi a primeira vez que admiti que não conseguia parar sozinho. Decidi fazer o tratamento, foi a melhor decisão da minha vida. No CERENE aprendi tudo o que eu precisava para lidar com a minha dependência, meus pais aprenderam a lidar com o tema de maneira correta. E o mais importante no CERENE tive um encontro com o Deus vivo. Graças a esse lugar minha vida foi transformada. Tenho imensa gratidão por tudo que o CERENE fez por mim e por minha família.

Aconteceu comigo

J. A. G. J.

Meu alcoolismo começou muito cedo, quando eu tinha apenas sete anos. Nessa idade, tomei um porre no aniversário de quinze anos de minha irmã. Todas as bebidas estavam atrás de uma porta. Assim pude beber sem ninguém me ver. Quando eu estava mais crescidinho, aos dezesseis anos, eu já estava no auge da bebedeira. Meu pai sempre tentava fazer eu parar, mas tudo em vão. Eu brigava muito com ele e não dava ouvidos a ninguém. Com vinte anos de idade, conheci uma garota que tinha dezesseis anos. Começamos a namorar e eu sempre bebendo. Decidimos noivar e casar. Daí em diante, eu me aprofundei mais ainda em bebidas. Veio o primeiro filho, motivo para comemorar, pois sempre eu estava comemorando alguma coisa. Então veio a separação. Depois disso foi o fim para mim. Fiz todo tipo de loucura. Só consegui parar com a bebida, depois de ser internado em uma clínica de dependência química. Consegui ficar sóbrio por um ano e dois meses. Mas veio a recaída e foi dez vezes pior, pois comecei a beber muito mais que antes. Então tive que pedir ajuda para a família. Eles me trouxeram para o CERENE de Palhoça. Aqui eu descobri que o poder de Deus existe e é fantástico. Para mim, no início, foi uma “barra”. Aos poucos eu fui entendendo que tudo o que eu precisava estava nesta casa maravilhosa. Até as plantas e os animais parecem diferentes depois que eu experimentei ter Deus no meu coração. O CERENE devolveu-me a razão de viver e aqui eu voltei a me valorizar. De um homem falho passei a me sentir uma pessoa cheia de esperança. Hoje acredito que tudo eu posso enfrentar, se em Deus eu confiar.

Aconteceu comigo

J. G. S

Sou um alcoólatra em recuperação e meus primeiros goles foram quando tinha mais ou menos 12 anos. Quando completei 50 anos, eu estava internado em uma comunidade terapêutica. Com 18 anos me formei eletrotécnico e passei a residir em Florianópolis para trabalhar num ótimo emprego. Com meu próprio dinheiro, morando sozinho, meu alcoolismo se desenvolveu. Com 25 anos tive a primeira luz de que algo não estava bem. Já era casado, com três filhos, bebendo diariamente. O “bebedor problema” começou a se manifestar. As alterações de humor, brigas em casa e dificuldades para trabalhar começaram a ser mais frequentes. Desde então minha vida foi em função do álcool, como se fosse uma companheira, uma paixão doentia. Em 1991 pedi demissão. Pensava que trabalhando por conta própria seria melhor. Segunda escolha errada. Em 1993 saí de casa por me sentir culpado de estar atrapalhando a família. Terceira escolha errada. Em 1995, aos 35 anos, conheci os Alcoólicos Anônimos, frequentei por três meses e não fui mais. A partir de 2000 começaram as internações. Em outubro de 2008 internei-me no CERENE de Palhoça. É minha 7ª internação e espero que seja a última. Aqui no CERENE finalmente encontrei o que e quem andei procurando durante a minha vida. O significado de Deus para minha vida. Depois de ter bebido durante 32 anos e adquirido uma bagagem sobre recuperação e sobriedade finalmente entendi que a nossa vida é feita de escolhas, que a culpa não é dos outros, que beber compulsivamente é uma doença de caráter espiritual, emocional, físico e social, enfim que estava escrevendo a história da minha vida com a mão errada. Uma vida solitária, egoísta, sem vínculos afetivos, emocionalmente desequilibrada. Eu estava me matando lentamente. Uma vida em preto e branco. Hoje consigo ver um sentido para vida e ter um objetivo para ela. Claro que aprender a escrever uma outra vida não é fácil. O importante é que agora eu sei o que e como eu tenho que fazer. É perseverar no certo, não no errado, é praticar todos os dias. Internar-me no CERENE foi o melhor presente de aniversário. “Ganhei a vida”. E o que eu quero da vida...? Quero uma vida colorida!

Aconteceu comigo

A. S

Meu nome, Eduardo Calixto de Oliveira, sou de Santo André –SP. Tenho 39 anos sou casado com Nadja e tenho uma filha de sete anos, Isadora. Comecei a usar álcool e drogas muito novo, fiz isso durante quase 20 anos da minha vida, sempre achando que estava fazendo certo, pois sempre trabalhei e no começo sustentava meu vício, com o passar dos anos comecei a fazer pequenos furtos e até a vender a droga. Passei em uma internação no ano de 1998 em São Paulo, mas recaí logo após o término do tratamento e lá estava eu usando novamente. Em 2001 tive um câncer maligno, fazia quimioterapia a semana toda e nos finais de semana lá estava eu me drogando novamente. Neste mesmo ano eu entrei em uma igreja evangélica pela primeira vez e aceitei a Cristo Jesus, claro que logo me arrependi desta decisão. Mas encontrei um Pastor, amigo de infância, Anderson Neri, ele começou a me ajudar, eu levantava e caia até que em meio a lutas e perdas eu fui até ele em 2007 e o mesmo me encaminhou ao Cerene de Palhoça – SC. Deixei minha família em Santo André e cheguei em Palhoça com minha vida totalmente destruída, se é que isso que eu tinha era vida. Passei pelos seis meses propostos pela casa, pedi a Reinserção Social e depois de dois anos fui contratado como cozinheiro da casa. Hoje sou entrevistador da unidade de Palhoça – SC. Claro, antes de tudo acontecer houve muitas mudanças em minha vida; tive que aprender a viver sem as drogas e com regras, coisa que nunca havia acontecido antes em minha vida. Sou muito grato, pois o Cerene e as pessoas que trabalham aqui, me ensinaram o verdadeiro evangelho e a viver sem as drogas e o álcool. Hoje estou estudando Serviço Social, é difícil mas também muito gratificante saber que um homem como eu, do jeito que eu vivia, tenho servido ao nosso Senhor Jesus Cristo. Eu agradeço por ele ter tido misericórdia da minha vida e no dia 23/06/2013 faço seis anos, nesta nova vida sem drogas.

Aconteceu comigo

E. C. de O

Nasci no inverno de 1980, em Porto Alegre. Minha mãe foi assassinada em 1989 por meu próprio pai, num dos momentos de embriaguez dele. Depois de permanecer preso durante um mês, meu pai retornou para casa, para cuidar de seus dois filhos mais novos – meu irmão de 10 anos e eu com 9 anos. Comecei a trabalhar aos 10 anos de idade na venda de picolé. Aos 12 anos, comecei minhas experiências com drogas, cheirando solventes. Aos 14 anos, meu pai faleceu de cirrose, consequência de seu alcoolismo. Mais tarde, fiquei internado 4 meses num internato judicial para adolescentes por praticar pequenos furtos. Quando conheci minha atual esposa, encontrei alguém que sempre tem me apoiado, apesar da minha drogadição e falhas de caráter. Quando ela engravidou, achei que eu iria finalmente parar com as drogas, mas as coisas pioraram. Na primeira vez que ela marcou uma entrevista para internação no CERENE, eu não fui, pois recebi uma promoção no emprego. Eu continuava achando que conseguiria parar sozinho com a maconha e a cocaína. Um ano depois, perdi o emprego por causa das drogas. Depois disso, conheci o crack e logo me afundei. Cheguei a entregar meu carro e eletrodomésticos para os traficantes. Nesse momento, aceitei a ideia de me internar no CERENE de Palhoça. No início, eu pensava que bastava fazer uma desintoxicação rápida. Mas, ao escutar a mensagem bíblica no CERENE, entendi que eu precisava preencher meu vazio existencial através de um relacionamento pessoal com Deus. Cada dia que eu escutava a Palavra de Deus, eu ficava mais feliz e sentia que as feridas da alma estavam sendo curadas. Ao abrirmos nossa mente e nosso coração para Deus, o tratamento se torna fácil. Para mim foi muito importante completar os seis meses de tratamento. Tenho o maior prazer de indicar o CERENE de Palhoça para outras pessoas que queiram se libertar das drogas. A unidade está inserida numa paisagem natural de grande beleza; o trabalho terapêutico é variado; tem sempre algo para se aprender e se fazer; aprende-se muito com a história de vida uns dos outros. Vale a pena experimentar o que o CERENE tem a oferecer!

Aconteceu comigo

M. A. C. F

Sou paranaense, tenho 27 anos de idade. Hoje reconheço que o único culpado por eu ter me envolvido com drogas sou eu mesmo. Mas também vejo que alguns fatores me ajudaram a ter tanta curiosidade em usá-las. Um desses fatores foi a grande ausência de meu pai; outro fator foi ver desde criança meu avô paterno e meu pai fumando cigarro. Tudo começou com o cigarro. Sentia-me muito revoltado pela separação de meus pais, pois tive que assumir responsabilidades que de fato eram do meu pai e tive que abrir mão de alguns sonhos. Esta situação motivou-me a procurar na maconha o alívio desta revolta e desânimo. Hoje percebo que poderia ter buscado outro tipo de soluções para meus problemas. Usava maconha para obter alívio e prazer imediato, superar emoções negativas, mas, após o uso, sentia-me muito mal, pela perda de dinheiro, liberdade e saúde. Estou internado há cinco meses no CERENE. Aprendi durante o tratamento no CERENE que a dependência química é uma doença de autoengano. Aprendi também que é importante continuar estudando a Palavra de Deus e praticá-la. Quero aprender a viver na presença de Jesus, pois necessito dEle para viver uma vida sóbria e feliz.

Aconteceu comigo

F. M. S

Givanildo Trindade, 35 anos, nasceu em Missal –PR, casado , tem 1 filho de 11 anos, atualmente reside em Jaraguá do Sul, e durante a semana trabalha no CERENE de Blumenau. Givanildo tem origem humilde e até os seus 15 anos de idade morou no interior do Paraná. Veio para Jaraguá do Sul e seu primeiro emprego foi de atendente de farmácia. Aos 17 anos, solteiro ainda, iniciou o uso de substâncias psicoativas, mas já namorava a sua futura esposa. No início, o uso da droga era esporádico e pensava ele que estava controlado . Após 3 anos e meio de namoro, casou com a idade de 20 anos. Aos 23 anos, mais precisamente no ano de 1999, pediu ajuda ao seu sogro, que o trouxe ao CERENE para uma entrevista, mas não aceitou internar naquele momento. Fez o uso de drogas até os 29 anos e o seu relacionamento familiar já havia se rompido, em consequência do uso. Na data de 04/05/2006, quando o CERENE comemorava os seus 17 anos de fundação, Givanildo Trindade se internou no CERENE. Nos primeiros passos havia dificuldades para aderir ao tratamento, dificuldades em lidar com as perdas da família, do carro, do emprego e da confiança das pessoas. Estava totalmente desacreditado. Aí veio a pergunta para si. “COMO LIDAR COM ISSO ?” GIVANILDO DIZ: “NOS PRIMEIROS 30 DIAS EU DESCOBRI QUE AMAVA A MINHA FAMÍLIA. DESCOBRI A IMPORTÂNCIA QUE A FAMÍLIA TINHA PARA MIM. ISSO FOI O COMBUSTÍVEL PARA SEGUIR O TRATAMENTO.” A falta da família, as incertezas, sem perspectivas e muitas dúvidas estavam presentes no dia-a-dia. Mas teve um dia que isso tudo mudou. Aos 55 dias de tratamento, Givanildo teve um encontro real e salvador com o Senhor Jesus. A partir daquele dia as coisas mudaram, assim como a transformação da água em vinho. As dificuldades continuaram, mas a ele teve esperança para uma vida nova. Ele tomou uma decisão em mudar a sua vida, a partir daquilo que Deus havia lhe mostrado. Após concluir o tratamento de 6 meses no CERENE, Givanildo trabalhou 3 meses como Monitor voluntário em outra Comunidade Terapêutica no Rio Grande do Sul, fez o Curso Bíblico Básico de 1 ano em São Bento do Sul, na Faculdade Luterana de Teologia e retornou ao CERENE para mais um voluntariado de 1 ano e 2 meses, por meio período, e no período da tarde e noite trabalhava de atendente de farmácia. Nesses 2 anos após se internar no CERENE, Givanildo ficou totalmente separado de sua família, só existia conversas. A aproximação foi acontecendo aos poucos e no ano de 2008, houve perdão por parte de sua esposa e ele pôde retornar para casa. Em 2009, foi convidado para trabalhar no CERENE como Monitor de Pátio, passou a Coordenador de pátio, depois como entrevistador e atualmente como Teraputa/Conselheiro. Hoje ele já está cursando a faculdade de Serviço Social. 04/05/2013 fez 7 ANOS que Givanildo está liberto das drogas.

Aconteceu comigo

G. T